Simplesmente
(vulgo Somente, Sta Tereza, Rio de Janeth)
no guardanapo escrevi
uma carta, um poema
um hino-conflito de amor
sobre a tristeza de quem
sente saudade
eu pedia socorro ao tempo
e perdão ao passado
e pro garçom, na juke box,
uma canção do Odair
que me toca fundo n’alma
descrevi o bar, a bebida
dizia que esperava, riscava
a despedida. eu falava
dos teus olhos nos meus
e da falta do teu corpo
por perto
conversava sozinho
chorava baixinho
e van gogh
da parede contemplava
meu girassol na lapela.
ahhhh que graça, bruna.
um viva aos guardanapos.
viva!
Lindo, mais um!
E o lançamento? Já tem data?
Bjs!