continua lindo, danado
apesar de tudo: da fúria, do medo, do terror, da política, do cocô do mendigo, da marquise de Copacabana, das multas do trânsito de Niterói, dos assaltos, dos buracos na Avenida Brasil, do pan-americano dos infernos, da linha vermelha, da passagem cara, do pão à quilo, do tiroteio, dos franceses mortos, do ônibus 174, dos aeroportos, dos 300 mil doados as escolas de samba, do leilão do petróleo, das coisas todas (…)
algo precisa fazer sentido.
em algum momento a gente precisa de paz.
– Quebra-mar, na Barra, com águas transparente, hoje cedo.
(a foto não é minha)
rá!
minha mãe voltou da praia hoje e ficou “minha filha, fui ao caribe”
eu, com um dente a menos-pontos na boca-comendo sorvete, fiquei:
“valeu, mãe”
Lindo mesmo.
To aqui esperando aquela maré de águas verdes e cristalinas que rola todos os anos nas praias cariocas…