A (contra)marcha dos pingüins
Confirmando as informações bombásticas divulgadas pelo Rio Metblogs em 2006, no excelente post do rio_sergio, o Zoológico de Niterói, que já possuía um centro de tratamento e reintegração à natureza de animais silvestres, montou uma estrutura para fazer o mesmo com os pingüins, para nós exóticos.
Ocorre que, em alguns anos, alguma coisa acontece lá bas, no Estreito de Magalhães, e o litoral do Brasil é atingido por uma revoada de pingüins.
Em 2007, eles praticamente não apareceram, mas este ano o bicho pegou de novo. Até sábado passado haviam sido recolhidos mais de 320 pingüins ao hospital do Zôo de Niterói.
A população vem sendo instruída a tomar cuidado quando eventualmente for recolher os fofos nessa região, uma vez que são ariscos e irrequietos, bicando olhos quando se vêem ameaçados. Eles também não devem ser devolvidos diretamente ao mar, pois chegam famintos e debilitados demais para sobreviver nestas condições e necessitam de um período de quarentena.
Como a legislação brasileira não permite o transporte de animais deste tipo sem uma licença específica, caso o Corpo de Bombeiros não possa realizar o resgate, o ideal é que o cidadão avise antes ao ZooNit que o heróico ato será realizado de forma pessoal, o que poderá ajudar se houver uma dura no meio do caminho.
Longa vida aos pingüins!