Niterói: 435 anos, mas com um corpinho…

Estátua de Araribóia, o fundador de Niterói

Estátua de Araribóia, o fundador de Niterói

Niterói comemora hoje 435 anos de sua fundação por Martim Afonso de Souza, nome português do cacique e capitão-mor Araribóia, que ganhou nome, títulos e terras c. 1567 por sua aliança com os portugueses na expulsão dos franceses, que haviam invadido e dominado a baía de Guanabara em 1555. Em 1573, Araribóia fundou aqui a aldeia de São Lourenço.

O nome Niterói só veio em 1835 após a vila se tornar a capital provisória da província do Rio de Janeiro. Nictheroy em Tupi significa “água escondida”.

Os dados históricos podem ser lidos na Wikipedia e na página de história da cidade da Prefeitura Municipal de Niterói.
O “outro lado da baía”, como os cariocas gostam de se referir à ela, é uma cidade que atravessou várias fases e teve muitas personalidades, inclusive como capital da Província e depois Estado do Rio de Janeiro, que desfrutou por mais de um século.
A indústria naval é uma vocação desde os primeiros tempos de dominação portuguesa, mas, até pelo porte dos estaleiros, é excessivamente dependente da saúde financeira internacional e sofre abalos violentos em cada crise do petróleo. Com a atual crise financeira internacional, a cidade teme pelo futuro de seus estaleiros e também do fluxo de petróleo do norte do Estado, que passa por aqui e é outra fonte importante de arrecadação do município.
Belas praias, belas montanhas, lugares históricos e pitorescos, além da proximidade com o Rio de Janeiro, fornecem um excelente material para o desenvolvimento do turismo. Mas este parece ser um problema cultural no Brasil inteiro, pois falta infraestrutura adequada para atrair visitantes.
Niterói tem futuro. O presente não é tão ruim.
O que estamos esperando?

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