Archive for the ‘Esporte’ Category

Rio 2016

Rio 2016As esperanças são grandes.
Há muito trabalho a ser feito e os cariocas e todos os que amam o Rio vão acompanhar de perto.
Por exemplo, no site criado pela Prefeitura do Rio: Transparência Olímpica.

Spring: somehow, somewhere, sometime, for someone

Spring: somehow, somewhere, sometime, for someone

Neste domingo, no Rio de Janeiro

Eventos não faltarão, como mostra esta notícia.

Argumento final sobre o sucesso do PAN

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Não quero alimentar polêmicas sobre a importância ou não do PAN para a cidade — e para o país — e nem quero me indispor com os meus queridos amigos apocalípticos, arautos dos mega-engarrafamentos (que não ocorreram), do fracasso da organização (que não houve), da inutilidade dos jogos (o que é uma grande bobagem) e de outras profecias macabras e mau humoradas, de modo que, ao fim e ao cabo, na minha modesta opinião, mesmo que tudo desse errado nesse evento, as gêmeas cariocas Branca e Beatriz Feres, atletas do nado sincronizado, justificam por si só a realização dos jogos Pan-americanos. Né não?

Lamentável e real

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É.

E a galera fez uhhhhh…

hockey.jpgÉ, tá chegando a hora. No dia 13 de julho de 2007 será realizada a cerimônia de abertura do Pan 2007, no Maracanã. São esperados cerca de 5.500 atletas e 2.500 técnicos e assistentes para a realização das competições que vão acontecer em 15 locais na cidade e que contarão com as mesmas 28 modalidades esportivas dos Jogos Olímpicos de Pequim. Há previsão para a chegada de até 600.000 turistas na cidade, mais ou menos o mesmo número do reveillon.

Ainda não consta cuspe a distância nem arremesso de anão mas, além das modalidades oficiais, haverá ainda futsal, boliche, esqui aquático, karatê, patinação e squash. Estou a fim de assistir à algumas destas competições, se o trânsito permitir, especialmente as de esgrima e hóquei sobre patins, porque nunca vi e tenho curiosidade. Ah, claro, se o Roberto Carlos e o Cafú não jogarem e o Brasil se classificar, torço por uma marrenta e imperdível decisão da medalha de ouro no futebol, entre Brasil e Argentina, no Maracanã, casa cheia, com porradaria, gol de pênalti roubado e vitória final do Brasil por 2 X 1, no dia 29 de julho, que vai cair num domingão. Arrá, urrú, o Maraca é nosso! Arrá, urrú, o Maraca é nosso!

O Longboard, a cidade e eu

Meu irmão mais velho andava de skate, e todos os seus objetos da vida, fosse o caderno do colégio ou o boné, carregavam a frase “Skate or die”. Quando ele não estava em casa, eu roubava o skate e passeava no quintal. Primeiro sentadinha. Depois em pé. Excitação máxima. Daí cresci. E ganhei bicicleta, mas nunca morri de amores pela magrela. Meu primeiro namorado, claro, era um skatista. Cujo skate estava meio podre. E dei de presente de 1 ano de namoro, um skate novinho e bacana, montado por mim e por um amigo. Emoção. Em 2004, um amigo me emprestou o longboard dele. E assim como a bicicleta: “Você nunca esquece”, eu também não havia esquecido como se manter em pé naquela base longa e maleável. Mas logo o amigo pediu de volta o long. Uma pena. Com meu ex-namorado, pude dar longas voltas de longboard pela cidade. Centro da cidade domingo à tarde, aterro do Flamengo, ruazinhas da Urca. E eu, que nunca fui de ficar na rua à noite (na rua, eu quero dizer na rua mesmo, literalmente), pude observar mais ratos do que eu achava que pudessem existir. Uma vez quase atropelei um. Baratas eu matei várias. Com a roda do long. Pavor. Eu via que não ia dar pra desviar e CRANCH, matava a barata. Esmagava. O longboard mudou minha vida, minha velocidade dentro da cidade. Agora vou ao dentista de long. Alguns carros quase me atropelam, mas o vento compensa. A Lagoa de madrugada não é tão perigosa assim em alguns trechos como parece. Acho que todo mundo está com tanto medo, que não há ninguém na Lagoa de madrugada. Ninguém. Nem mendigos. Que aliás, sempre me dão tchau quando eu passo por eles, rápida e mulherzinha. É engraçado como a cidade ainda estranha uma mulher fazendo um esporte considerado masculino. Quando eu ando sozinha, ouço todos os tipos de gracinha. Típicos de machistas semi obesos que passam metade da semana no boteco da esquina. Mas se ando acompanhada, os mesmos porcos são incapazes de abrir a boca. A cidade não é preparada para aceitar bicicletas, skate então, nem pensar. Ontem mesmo, domingão, fui para o Aterro com mais duas amigas que também querem aprender (como se eu soubesse ensinar, ahahhaha). Divertido toda vida. Apesar do cheiro de xixi insuportável em certas partes do Aterro.

Obrigada

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Foto: Mauricio Vidal

Marcão empata no último minuto, Diego pega um pênalti e o Flu se classifica para enfrentar o Gimnasia La Plata, da Argentina.

Cauê ou caô?

E aconteceu. O nome do mascote dos Jogos Pan-americanos Rio 2007 é Cauê, escolhido de uma competição com Luca e Kuará.

De acordo com a organização dos Jogos, Cauê…

“…vem do Tupi, é um nome próprio, possivelmente derivado de auê, uma saudação Tupi que significa salve! Em dicionários de nome próprios significa homem bondoso que age com inteligência. Alguns escritores afirmam ainda, que Cauê é uma bebida tupi (Kawi) que confere poderes de bondade e sabedoria.”

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Para mim, o Rio 2007 já cheira a caô. O prefeito diz que as obras estão em tempo – e não estão. Pelo menos metade das competições acontecerá na Barra da Tijuca e imediações, quando deveriam servir como reabilitação de alguma área degradada da cidade.

Isso aconteceu em Barcelona, na Olimpíada de 1992, quando a zona portuária foi completamente restaurada e reintegrada à cidade com comércio, lazer e vida noturna. Hoje não há turista que visite a cidade e não queira visitar o porto. Fora dos esportes aconteceu o mesmo com Lisboa em 1998, por conta da Exposição Internacional. A zona portuária, destruída, foi transformada com centro de convenções e infra-estrutura em geral para os visitantes. Hoje é recheada dia e noite com exposições, shows, bares e restaurantes.

Aqui, a organização criou a vila olímpica no meio do nada e deslocou o eixo da competição para cerca de 30 quilômetros de distância do Centro da cidade. A idéia é clara: perpetuar o que já acontece, com o êxodo de residências, empresas e comércio do Centro da cidade para a Zona Oeste.

Investir na zona portuária com novos complexos esportivos, blocos residenciais, comércio, lazer e segurança seria um bom pontapé na renovação do espaço. O Rio vive apenas de lado para o mar, porque no outro lado, o da Baía da Guanabara, não há qualquer integração.

Um bonde chamado desejo

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Tá escrito lá em letras brancas sobre fundo rosa: Carro exclusivo para mulheres. E em rosa sobre fundo branco: Seg. à Sex. das 6h às 9h e das 17h às 20h. Entretanto eram umas 17:30h e tava cheio de vagabundo lá dentro. Confesso que a primeira vez que vi o carro senti uma sensação meio estranha… a de pertencer a alguma categoria de animal, um predador perigoso e destrutivo, que precisa ser afastado…
Não acho boa idéia. Vem agora a lembrança ingênua e romântica daquele dia em que uma mulata bem fornida se aproveitou de mim dentro de um 157, lotado — não foi brincadeira o approach dela, não! — pegando todo aquele trânsito engarrafado de Ipanema em direção ao Humaitá, pela Lagôa. Meus amigos, Tenessee Williams perde…

PS: Coloquei este post na categoria “esporte”. Na falta de outra melhor, acho que está bem ali.

A verdadeira alegria

Toda cidade tem seus sofrimentos. E, no Rio de Janeiro, um deles é torcer para o Botafogo.

O time da Estrela Solitária é também o da torcida mais dedicada – e isso vem de um flamenguista. Em homenagem ao Botafogo, ao Maracanã, ao futebol, ao Rio de Janeiro e a um amigo querido, lá vai!

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