Chove…
No entanto, o post que me chamou a atenção foi este, do belo blog Rio que mora no mar, inspirado na chuvarada de ontem (e que pode se repetir hoje e nos próximos dias).
A poesia de Manuel Bandeira é, como o post, tão bela quanto singela, como tudo o que este mestre fazia.
Imagens estonteantes do Rio de Janeiro
Outras belas fotos em 360 graus do Rio de Janeiro, do Brasil e do mundo neste site do Adriaan Bos.
Uma dica do Veja o que eu vi.
It’s raining, men!
In other words: There’s no Rio de Janeiro at all.
Rio de Janeiro, gosto de você
Cariocas gostam de brincar com o povo de Niterói. Dizem que a melhor coisa de Niterói é a vista para o Rio.
A vista é mesmo uma beleza, como podem demonstrar muito bem algumas das belíssimas fotos de neloqua.
Mas, como pode ser visto nesta foto aqui, faz tempo que a melhor coisa de Niterói é que fica a uma distância segura do Rio.
É sal, é céu, (é psiu!), é sol, é sul
Antigamente se dizia que Londres era uma cidade que nunca se via. Por causa do fog. Um desavisado poderia perguntar se nunca havia sol na região. É claro que havia, mas aí não seria Londres.
O caso do Rio de Janeiro é contrário. Se você não vê, pode ser qualquer coisa, menos o Rio.
Após alguns dias cinzentos, muita chuva e até uma neblina forte pela manhã, o Rio de Janeiro ressurge, esplendoroso e belo.
“Sol e poucas nuvens”, dizem as previsões.
Rio de Janeiro, dizemos nós.
A (contra)marcha dos pingüins
Confirmando as informações bombásticas divulgadas pelo Rio Metblogs em 2006, no excelente post do rio_sergio, o Zoológico de Niterói, que já possuía um centro de tratamento e reintegração à natureza de animais silvestres, montou uma estrutura para fazer o mesmo com os pingüins, para nós exóticos.
Ocorre que, em alguns anos, alguma coisa acontece lá bas, no Estreito de Magalhães, e o litoral do Brasil é atingido por uma revoada de pingüins.
Em 2007, eles praticamente não apareceram, mas este ano o bicho pegou de novo. Até sábado passado haviam sido recolhidos mais de 320 pingüins ao hospital do Zôo de Niterói.
A população vem sendo instruída a tomar cuidado quando eventualmente for recolher os fofos nessa região, uma vez que são ariscos e irrequietos, bicando olhos quando se vêem ameaçados. Eles também não devem ser devolvidos diretamente ao mar, pois chegam famintos e debilitados demais para sobreviver nestas condições e necessitam de um período de quarentena.
Como a legislação brasileira não permite o transporte de animais deste tipo sem uma licença específica, caso o Corpo de Bombeiros não possa realizar o resgate, o ideal é que o cidadão avise antes ao ZooNit que o heróico ato será realizado de forma pessoal, o que poderá ajudar se houver uma dura no meio do caminho.
Longa vida aos pingüins!
Grafites botânicos
Depredar a natureza é o fim. Mas acontece que vivemos em indecisos tempos pós-modernos de verdades transitórias — onde ninguém sabe ao certo se é melhor o açúcar ou o adoçante — de modo que também sempre tive opinião cambiável em relação aos grafites produzidos por visitantes nos bambús do Jardim Botânico do Rio. Exatamente como penso a respeito dos grafites urbanos. Às vezes gosto muito mas às vezes detesto, dependendo isto do que é feito, de onde é feito e dependendo do meu bom-humor no dia. Neste domingo eu estava mais para gostar — até porque dentro do Jardim Botânico tudo são flores — e por isso resolvi registrá-los. Para quem duvida, vi coisas ali de 20 anos até. E não são apenas os brasileiros que arranham a clorofila e deixam gravados seus nomes para a posteridade. Vi assinaturas em inglês, espanhol, holandês, russo e até alguma coisa que julguei chinês. A maioria pertence a casais de namorados e entre os que consegui observar, o mais estranho era o de um casal tímido que aparentemente pretendia manter anonimato e assim escreveu somente “marido & esposa”.
Après la pluie
Corcovado, sábado, 19:15