Da janela vê-se…
Uma bela dica do Good News: Rio by Air, by Liceofrances.
Uma bela dica do Good News: Rio by Air, by Liceofrances.
No entanto, o post que me chamou a atenção foi este, do belo blog Rio que mora no mar, inspirado na chuvarada de ontem (e que pode se repetir hoje e nos próximos dias).
A poesia de Manuel Bandeira é, como o post, tão bela quanto singela, como tudo o que este mestre fazia.
Como pode demonstrar esta nota no jornalão de São Paulo.
Uma bela, divertida e realista Ode ao Rio, que ilustra bem a tese de que é difícil explicar esse amor ao Rio de Janeiro.
Cariocas gostam de brincar com o povo de Niterói. Dizem que a melhor coisa de Niterói é a vista para o Rio.
A vista é mesmo uma beleza, como podem demonstrar muito bem algumas das belíssimas fotos de neloqua.
Mas, como pode ser visto nesta foto aqui, faz tempo que a melhor coisa de Niterói é que fica a uma distância segura do Rio.
Antigamente se dizia que Londres era uma cidade que nunca se via. Por causa do fog. Um desavisado poderia perguntar se nunca havia sol na região. É claro que havia, mas aí não seria Londres.
O caso do Rio de Janeiro é contrário. Se você não vê, pode ser qualquer coisa, menos o Rio.
Após alguns dias cinzentos, muita chuva e até uma neblina forte pela manhã, o Rio de Janeiro ressurge, esplendoroso e belo.
“Sol e poucas nuvens”, dizem as previsões.
Rio de Janeiro, dizemos nós.
Confirmando as informações bombásticas divulgadas pelo Rio Metblogs em 2006, no excelente post do rio_sergio, o Zoológico de Niterói, que já possuía um centro de tratamento e reintegração à natureza de animais silvestres, montou uma estrutura para fazer o mesmo com os pingüins, para nós exóticos.
Ocorre que, em alguns anos, alguma coisa acontece lá bas, no Estreito de Magalhães, e o litoral do Brasil é atingido por uma revoada de pingüins.
Em 2007, eles praticamente não apareceram, mas este ano o bicho pegou de novo. Até sábado passado haviam sido recolhidos mais de 320 pingüins ao hospital do Zôo de Niterói.
A população vem sendo instruída a tomar cuidado quando eventualmente for recolher os fofos nessa região, uma vez que são ariscos e irrequietos, bicando olhos quando se vêem ameaçados. Eles também não devem ser devolvidos diretamente ao mar, pois chegam famintos e debilitados demais para sobreviver nestas condições e necessitam de um período de quarentena.
Como a legislação brasileira não permite o transporte de animais deste tipo sem uma licença específica, caso o Corpo de Bombeiros não possa realizar o resgate, o ideal é que o cidadão avise antes ao ZooNit que o heróico ato será realizado de forma pessoal, o que poderá ajudar se houver uma dura no meio do caminho.
Longa vida aos pingüins!
A partir de foto de Mônica Imbuzeiro e Berg Silva.
apesar de tudo: da fúria, do medo, do terror, da política, do cocô do mendigo, da marquise de Copacabana, das multas do trânsito de Niterói, dos assaltos, dos buracos na Avenida Brasil, do pan-americano dos infernos, da linha vermelha, da passagem cara, do pão à quilo, do tiroteio, dos franceses mortos, do ônibus 174, dos aeroportos, dos 300 mil doados as escolas de samba, do leilão do petróleo, das coisas todas (…)
algo precisa fazer sentido.
em algum momento a gente precisa de paz.
– Quebra-mar, na Barra, com águas transparente, hoje cedo.
(a foto não é minha)