Archive for the ‘Uncategorized’ Category

Come Blog With Us

moar.gifWriting for Metblogs has the potential to be the most rewarding experience in your entire life. It’ll make you rich, famous, good looking, will help you lose weight, make your clothes fit better, and get you a super good deal on a new car. It will make you the most well known person on the entire planet. Yes, each and every one of you. Really.

OK maybe not. Actually those are all lies, but it’s fun at least. The truth is Metblogs is the largest network of locally focused blogs on the web, covering almost 60 cities around the world and we’re looking to add a few new bloggers/writters/authors to this fine site. If you wanna know more about us check out this wikipedia entry but it’s kinda boring so I won’t waste time repeating it all here again. If you wanna write for us, here’s the scoop:

  • All author positions are volunteer. That means you don’t get paid.
  • You must live in (or very near) the city you plan to write about.
  • Anything you post must relate to the city somehow. That means you shouldn’t post a movie review, but talking about going to see a movie at a local theater is fine.
  • There’s no requirement for how much you can or should write, but we ask that if we set you up as an author you make about 3 posts a week.
  • You can post about things you love, you can post about things you hate. It’s entirely up to you

Additionally, because of our global network, there’s plenty of options for things you write to be read by people all over the world. Interested? Want more details? Post a comment and we’ll be in touch!

Dicas Culturais (1)

Nome do estabelecimento: Bar Roque I
Tipo: Pé-sujíssimo
Local: Dias Ferreira, esquina com Bartolomeu Mitre, Leblon
Frequência: A mais eclética e esdrúxula possível
Pontos fracos da casa: A cerveja morna e os saquinhos de azeitona cinza
Pontos altos da casa: Não tem

Tem entretanto um somzão pendurado que toca implacável e furioso funk carioca e tem um gerente português com a famosa camisa de pano azul de gerente português, sessenta anos, óculos pesados e ralos fios de cabelo tingidos, obviamente, de preto atravessando o topo da cabeça, de um lado ao outro, de modo a disfarçar a indisfarçável calvície. Ontem, entre um atendimento e outro, o pancadão rolando, o portuga dava uma dançadinha tipo assim: andava pra frente e ia arrastando os dois pés no chão, enquanto fazia ao mesmo tempo um movimento de vai e vem alternado com os dois braços. Gestos pequenos e contidos, lá vai ele arrastando os pés e cantando: Vou subir no palco ao som do tamborzão, sou cachorrona mesmo e late que eu vou passar.

Por que o Rio em separado?

Eu acho que ficamos meio isolados aqui… Onde estão os outros Estados do Brasil? Se só cariocas e fluminenses escrevem e só cariocas e fluminenses lêem, qual o espaço para a troca com quem está “de fora”? Com quem pode acrescentar?

Não há conversa.

Fico me sentindo isolada aqui.
– – – – – – – – – – – – – –
Gostaria de saber das outras pessoas como se sentem em ter o Rio como berço. Queria conversar com elas. Como está o Rio de Janeiro como terra-mãe? Como está para você? Quero ouvir de você. Não quero só falar, quero escutar. Meus irmãos de berçário… Somos todos um. Não estão se sentindo órfãos?

Vocês se sentem bem acomodados e nutridos com toda essa praia, sol, calor, futebol, carnaval, funk, samba, polícia militar vs tráfico e emoções a 40 graus?
E com essa multiplicidade de experiências que o Rio fornece, que vai desde uma vidinha em comunidade até uma vidinha na Sernambetiba?

Vocês se sentem confortáveis e amamentados? Estão satisfeitos com a vida que levam? Vêem perspectiva de felicidade e futuro nesta cidade a qual pertencemos? “Estou chorando e não estou mamando”, mas muita gente está…

Temos casa, comida e água para lavar a roupa?
Eu acho que a sujeira tem ficado na superfície. Estamos todos caminhando sobre ela.
Não tem purpurina e paetê que esconda, é por isso que estou perguntando. E a bateria tem que encobrir o som de estarmos pisando na lama, por isso é bem alta. Eu não gosto que mintam para mim… Mas acho que o Rio não se importa com as fantasias.

O Rio é muito bonito, mas quando eu penso nisso eu fico tão triste…

Acabou a folia

elephant.jpgNão sei quanto a vocês mas pra mim o carnaval é que nem churrascaria rodízio. A gente não dá conta de tanta fartura em tão pouco tempo. Depois, quando acaba, dá uma certa impressão de que devia ter comido mais um espetinho de coração e mais uma chuletinha ou outra. Eu sempre achei que o carnaval devia ser dividido em dois tempos, com um intervalo de dois dias no meio, para que todos possam trocar de roupa. Mas não, é pauleira assim mesmo.

Falando sério, estou achando bacana esse renascimento do carnaval de rua aqui na cidade. Cada ano que passa são dezenas de novos blocos. E a tendência é que continuem a se reproduzir. I know, it’s only sambinha, but I like it. Sobretudo porque a rapaziada está começando a reinventar a roda. Nem só de Lamartine Babo vive o folião e, a outros ritmos que já vinham se incorporando, este ano o funk deu às caras de vez.

Por isso, posso dizer que também colaborei humildemente — junto com uma tropa de lunáticos vestidos de mulheres feias — com a renovação da MPB. Com o auxílio de um iPod conectado a um megafone lançamos este ano os futuros hits do carnaval carioca, notadamente o som de um orgasmo feminino, os bramidos de uma manada de elefantes e a Canção da Academia de Bombeiro Militar do Distrito Federal, de autoria do Coronel Arnaldo Botelho Barbosa e do Major Evanildo Borges de Moura. É preciso dizer que encontramos uma demente, no Céu na Terra, que já a conhecia e cantou integralmente a letra dessa canção.

Considerando isso tudo, nosso objetivo é, já no carnaval de 2009, gravar uma demo e arrebentar com o som dos orgasmos de uma manada de elefantes do Distrito Federal.

fevereiro

Rio>>Niterói. nossa vida ficou esvaziada de realidade naquele espaço e a nossa visão estava estreitanto ao longo das horas. então pensei em Bavcar chamando a todos nós de cegos. lembro que na altura achei graça do tom. vivemos num mundo que perdeu a visão, ele dizia com muita seriedade, sentenciando talvez. meu acompanhante concordou com a cabeça. saímos daquele lugar antes do horário planejado porque precisávamos respirar coisas e enxergar outras tantas. cruzamos a ponte que nos levaria de volta para minha cidade. estamos sempre voltando para casa, ele disse enquanto mantinha uma mão sob minha perna e a outra no volante. eu fiz que sim num murmúrio. porque não havia o que discordar. e o dia estava tão cheio de imagens simbólicas que eu só pude lamentar por Bavcar nunca ter enxergado aquilo tudo.

O seu reveillon foi mais ou menos?

Não que eu me importe muito com essas coisas, mas o fato é que por mais que eu pense o contrário, todo ano tem Natal, Reveillon e Carnaval. Não dá pra escapar dessas coisas. Pra dizer a verdade o meu reveillon foi meio chatinho. Tirando um quiche de cebola, as primeiras latas de cerveja que ainda estavam geladas e duas ou três boas companhias o resto foi aquela coisinha chocha. Vai ver que pra todo mundo é assim: um quiche, três latinhas geladas e dois bons amigos… Mas tudo bem. Bola pra frente. Que venha 2008. Mas se alguém aí não gostou da sua virada de ano e ainda tem pique pra essa coisa, se liga na dica: hoje, sexta-feira, os Escravos da Mauá fazem o seu já famoso Reveillon depois do Reveillon. Vai ter queima de fogos e o caramba. Aquele sambinha simpático, as tias vendendo angú, caldinho de mocotó, quiosque de cachaça, etc e tal. A parada é ali no Largo de São Francisco da Prainha, na Praça Mauá, e começa por volta das 19 horas.

Receita de cidade nova

capa_disco.jpg

Para você ganhar uma cidade nova
da cor do pôr-do-sol no posto nove, ou da cor da sua paz,
cidade sem comparação com tudo o que tem havido
(e todo mundo sabe o que tem havido)
para você ganhar um Rio de Janeiro
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas nele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa fumar, nem cheirar, nem encher a cara de birita,
não precisa escrever post em lugar nenhum
(planta tem blog?)

Não precisa
fazer lista de reivindicações
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de amanhã as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre a cidade e os cidadãos,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Rio de Janeiro novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que a cidade maravilhosa
cochila e espera desde sempre.

(Adaptação do poema de Drummond)

foto: Monique Cabral

No Rio, a violência importa mais que as pessoas.

click
(more…)

Merry Christmas Mr Lawrence do Árabe da Gávea

A Casa e Vídeo fica aberta até MEIA-NOITE! SÓ HOJE

“Faça suas últimas compras de Natal!!! Aproveite, que é SÓ HOJE”

AHAHAHAHAHAHAHAHAHAAHAAH

Só não gargalho mais ALTO porque sinto muita pena de todos os vendedores, expremidos até a última gota de sangue nesse feriado.

Gente, como é que pode? Papai Noel e comércio SÃO o Natal!
Não há mais nada que possa ser feito.

(e depois do Natal, só tem mais um pesadelo… O Reveillon! O que fazer? Pra onde ir neste Rio de Janeiro? Pra onde FUGIR?! PRA ONDE, PRA ONDE???) – risos –

Terms of use | Privacy Policy | Content: Creative Commons | Site and Design © 2009 | Metroblogging ® and Metblogs ® are registered trademarks of Bode Media, Inc.